Neste artigo, Adervan comenta sobre os protestos em 2013 contra Dilma

Protesto “démondè 

Devido ao caráter passivo do povo brasileiro os protestos iniciados em junho de 2013 de certa forma surpreenderam a população até por força da inusitada violência processada em muitos casos e pelo fato de ser visto gente mascarada praticando violência em casos de manifestações pacíficas. 

A partir da persistência com que estavam sendo praticados, a Polícia Civil e a Militar passaram a se antecipar e a descobrir de onde provinha a fonte de descontentamento. Por outro lado, as autoridades passaram a determinar como foras da lei as pessoas que estivessem acobertados por máscaras e, mesmo não sendo obedecidas as proibições, os marginais se viram obrigados a diminuir suas participações nas passeatas, pois, de certa forma, percebeu-se que havia pessoas do PCC (organização criminosa) se aproveitando para disseminar a violência durante as manifestações. 

Entretanto, o fato real é que não está havendo quase nenhuma ação visando bloquear de forma clara o crime organizado com um combate ostensivo à entrada de armas e drogas nas fronteiras, o que torna essas organizações criminosas muito ousadas e poderosas, atuando diretamente contra sociedade e, por vezes, assumindo o papel do Estado. 

De qualquer forma houve um recuo na participação popular nesses protestos. A quantidade de pessoas e o número de protestos estão sendo coibidos e já não são tantos e até mesmo os motivos parecem não motivar a participação popular e as manifestações são direcionadas por categorias profissionais, agora, por aqueles que se dizem contra a realização da Copa do Mundo no Brasil e não mais contra o aumento de R$ 0,20 na passagem de ônibus, trens e metrôs (nas cidades onde existem), pois devem ter descoberto que os vilões não são os donos de ônibus, mas a política posta em prática pelas autoridades, no topo da escala, brasileiras. 

Na abertura da Copa do Mundo a imprensa registrou um número bem menor do que em junho do ano passado. Mas os protestos influíram na ausência da presidente Dilma e, no caso, na atitude recomendada pelo pessoal que forma sua assessoria no Palácio do Planalto. Mas, nem mesmo o silêncio de sua voz no Itaquerão serviu para evitar a vaia tomada na solenidade da abertura dos jogos. 

Talvez os manifestantes tenham tomado a posição estratégica de efetuar outro tipo de protesto: aguardar as eleições e votar livremente no candidato que julgarem mais preparado para evitar a derrocada que se anuncia da economia brasileira no próximo ano. E nada como o voto para se mudar o rumo da prosa. 

A presidente Dilma bem que gostaria de estar presente em todos os estádios e assistir jogos importantes que lhes dariam popularidade, além de intenção de votos, deixando os adversários para trás, em instrumentos similares de visibilidade, graças às vaias que tem recebido por repetidas vezes, por onde anda e por onde passa, tudo porque os estádios e a Copa do Mundo receberam os investimentos do País, deixando de lado verbas compensatórias para a saúde, segurança, economia, etc. 

Desbastada a popularidade e o certificado passado por Lula sobre a competência da aluna Dilma, anunciada como a única a saber gerir os vários recursos do PAC, a administração do programa “Minha Casa, Minha Vida”, além de outros programas destinados à economia, ou à Petrobras, o que a deixa com o diploma de má gestora dos grandes problemas nacionais…