Fortes ventos em Rio do Braço provoca queda de postes da rede elétrica e interrompe abastecimento de água em Itabuna

Uma forte ventania na tarde de ontem, dia 29, na região de Rio do Braço, distrito de Ilhéus, derrubou postes da rede de energia elétrica que atende a Estação de Captação de Água bruta da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) interrompendo o abastecimento de água em Itabuna. O vendaval provocou queda de árvores sobre a rede de energia, derrubando dois postes e cerca de 600 metros de fiação.

“Estamos sujeitos às intempéries. Nossa estação de captação é dentro de uma área de mata atlântica, mata fechada. Condições climáticas intensas, a exemplo da cheia do Rio Almada, em dezembro passado, e essa ventania de agora, sempre terão consequências em nosso sistema”, diz o gerente técnico da Emasa, João Bitencourt.

Assim que tomou conhecimento do ocorrido, a Emasa deslocou uma equipe técnica e prepostos de uma empresa terceirizada que presta serviços de manutenção à Coelba seguiu para Rio do Braço. Técnicos e operários das duas empresas atuaram por toda madrugada e a expectativa é que o serviço de recuperação da linha de transmissão de energia seja concluído por volta das 13 horas de hoje, dia 30.

Segundo o gerente de Distribuição de Águas, Moisés Ferreira, os danos causados pelos fortes ventos na rede elétrica de Rio do Braço comprometeram o fornecimento de água em toda a cidade. “Já estávamos tendo problemas com os bairros das zonas sul, leste e sudeste, em decorrência do rompimento da adutora no domingo passado. Agora, com esse fato ocorrido em Rio do Braço, todo o abastecimento da cidade fica comprometido”, adverte.

Ele salienta que somente após o restabelecimento da rede energia elétrica será possível prever como ficará o sistema de abastecimento. “Assim que os trabalhos forem finalizados em Rio do Braço e nossa estação de tratamento voltar a receber a água que vem da captação, teremos condições de refazer a programação. Os bairros afetados com a quebra da adutora na semana passada terão prioridade”, afirma Moisés Ferreira.