O Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA) é o vencedor do Prêmio Innovare na categoria CNJ/Gestão Judiciária com a prática Gestão Judiciária – BI/eCorreição. A prática surgiu da necessidade de aprimorar a gestão judiciária, de forma que apoiasse o gestor com atualização diária e permitisse identificar os gargalos que muitas vezes ocasionam atrasos no andamento processual. O sistema também permite que os trabalhos correicionais possam ser implementados de forma remota e com mais eficiência. Na área de Tecnologia da Informação foi utilizada a licença de uso do Business Intelligence.
Atualmente, o próprio usuário pode identificar o gargalo e, com um simples clique, acessar o Sistema PJe diretamente na tarefa pendente. O trabalho passa a ser planejado por critérios objetivos e com maior transparência, incluindo a observação da produtividade diária da unidade, por usuário. Como resultado, foi possível destacar a eliminação do tempo ocioso no processo trabalhista, a diminuição de custos e a movimentação desnecessária de pessoas; com redução sensível da taxa de congestionamento e de cumprimento de metas/objetivos.
“Essa excelente notícia orgulha muito o TRT5-BA. O BI-eCorreição (Business Intelligence) contribui de maneira significativa para a melhoria da gestão processual, aumentando a eficiência na entrega jurisdicional no 1º e 2º Graus. Ele foi desenvolvido na minha gestão à frente da Corregedoria Regional (2017-2019). Compartilho esse sucesso com o juiz Firmo Leal Neto (gestor do projeto) e os servidores Madalena Brito, Aldemaro Junior e Adriano Schultz”, comemora a presidente do TRT5-BA, desembargadora Dalila Andrade, que foi a coordenadora da iniciativa.
“A ferramenta permite ao gestor identificar gargalos que dificultam o andamento regular dos processos, identificar o processo que está atrapalhando o desempenho da unidade e dá acesso imediato a tarefa que deve ser executada para dar prosseguimento ao feito. Além disso, permite uma análise das tarefas desenvolvidas por magistrados e servidores de forma transparente e em tempo real. Como exemplo posso citar o último módulo construído que permite o gerenciamento dos trabalhos desenvolvidos por todos, ainda que em home-office, como ocorre atualmente neste período da pandemia”, enfatiza o gestor do projeto, juiz Firmo Ferreira Leal Neto.
A escolha foi realizada durante videoconferência da Comissão Julgadora, no último dia 26, de que participaram jurados e conselheiros, além dos diretores do Instituto Innovare, Sérgio Renault, Antônio Cláudio Ferreira Netto e Pedro Freitas; e do presidente do Conselho Superior Innovare, o ministro Ayres Britto. O trabalho começou pela manhã e estendeu-se ao início da tarde, com os membros da Comissão defendendo as iniciativas selecionadas entre as 646 práticas de todo o Brasil.