Ritmo de vacinação do itabunense move novo debate

A matemática da vacinação em Itabuna veio da semana em que chegaram apenas 250 doses e a fase de hoje, com uma média de cinco mil imunizantes a cada sete dias. Este cenário de melhores perspectivas foi relatado pela secretária municipal de Saúde, Dra. Lívia Mendes, durante sessão especial na Câmara quinta-feira (10), a partir de solicitação do vereador Solon Pinheiro (Solidariedade).

“Se não voltarmos a receber centenas, e não milhares de vacinas, podemos ficar numa situação confortável nos próximos meses sim. Até o final do ano, acredito que com 60% de vacinados”, afirmou a médica.

Questionada pelos edis Solon e Israel Cardoso (PTC) sobre o porquê de continuarem altas as internações apesar da vacinação, ela frisou sobre a importância de os cuidados serem mantidos. Porque os idosos foram imunizados, mas os números mostram pessoas muito mais jovens sendo entubadas no hospital de campanha.

Pastor Francisco (Republicanos) quis saber sobre perspectivas para volta da imunização em grávidas e puérperas (mulheres que deram à luz recentemente). Segundo a secretária, tais mães formam o público exclusivo para receber as primeiras 480 doses da Pfizer enviadas ao município. Para controle da rede pública, serão atendidas as cadastradas para pré-natal pelo Sus.

Até a quarta, 60.670 doses tinham sido recebidas para a primeira dose. Do total, 32.240 para completar a imunização. Apenas naquele Dia Mundial da Imunização, 9 de junho, foram 3.704 pessoas atendidas no município.

“É muito triste termos que escolher quem vai ser vacinado; o ideal seria que tivesse vacina pra todo miundo. Então, que seja mais célere, que o governo federal, estado e o município cumpram com seu papel. Que acabe essa ‘palhaçada’ de politizar o vírus”, assinalou Solon Pinheiro.