“É importante o PSOL participar da equipe de transição para que juntos a gente consiga superar o carlismo”
A presidente do Psol, Elze Facchinnett, que foi a favor da união, detalhou ao bahia.ba que a votação aconteceu por onze a quatro e teve 73% da aprovação da executiva. Além da líder, garantiram a aprovação, Ronaldo Mansur, a vereadora Laina Crisóstomo, o ex-presidente Fábio Nogueira, o Professor Max, Kleber Rosa, Tâmara Azevedo, Cleide Coutinho. Votou contra os grupos articulados com o deputado Hilton Coelho.
Em comunicado divulgado nas redes sociais, o PSOL ressaltou que a participação do partido na transição “terá o objetivo de inserir no programa do governo eleito questões colocadas pelo partido no documento entregue ao governador Jerônimo Rodrigues”
Facchinnett, pontuou a importância da união dos setores da esquerda para fortalecer a luta em prol da igualdade social e das demandas mais populares. “É importante o PSOL participar da equipe de transição para que juntos a gente consiga superar o carlismo e para avançarmos nas políticas públicas de inclusão social “, afirmou.
Para o Secretário de Comunicação do PSOL e ex-candidato ao Governo da Bahia, Kleber Rosa (PSOL), que apoiou a candidatura de Jerônimo no segundo turno, a decisão foi positiva e indica “maturidade política” à deliberação.
Além disso, Kleber ressaltou que enxerga a equipe de transição como o momento em que o partido vai debater com o novo governo que começa a se organizar. ” Vamos discutir o programa que apresentamos e que entregamos a Jerônimo no segundo turno. Nosso papel agora é tentar contribuir apresentando e defendendo o nosso programa, dialogando com o governo para que as pautas que entendemos como importantes sejam debatidas. Acho muito importante o PSOL ter tido a maturidade de ocupar esse espaço de discussão, vamos seguir estabelecendo um diálogo com o novo governo”, celebra Kleber Rosa.
Foto: Flávia Requião / bahia.ba