O prefeito de Canavieiras, Dr. Clóvis Almeida, assegurou que em sua gestão não realiza os pagamentos à Previdência dos valores devidos da contribuição social patronal do município. A declaração foi feita pelo prefeito ao participar de uma live no Instagram com o influence digital Daniel Magnavita, nesta quinta-feira (1º), oportunidade que declarou ser o governador da Bahia, Rui Costa persona non grata na cidade.
Segundo o prefeito Dr. Almeida, a ordem é não recolher os 22% devidos pela parte patronal ao INSS, pois ele considera injusto e vai prejudicar sua administração, tendo em vista o grande volume financeiro. Sem qualquer receio de comprovar que estaria cometendo um crime de sonegação fiscal, ele diz tranquilamente que depois o Governo Federal terá de fazer um novo parcelamento.
Mas o prefeito de Canavieiras não parou por aí e também destilou sua raiva contra o governador da Bahia, Rui Costa, a quem diz que sempre apoiou, embora não tenha recebido a reciprocidade. Dr. Almeida reclama que Rui Costa prometeu demais e não cumpriu nenhum dos acordos feitos, deixando acabar as rodovias BA-270, que liga Canavieiras a Santa Luzia, e a BA-001, que liga Canavieiras a Ilhéus.
Dr. Almeida ressaltou que o acordo cumprido pelo governador baiano foi a implantação do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), que presta alguns serviços aos canavieirenses. Mesmo assim, o prefeito reclama que é o município quem arca com todas as despesas, a exemplo de pessoal e material de custeio. Outro acordo cumprido foi o mutirão do SAC e o da realização de mamografias.
O prefeito de Canavieiras disse, ainda, que aguardará a próxima eleição – daqui a dois anos – quando o governador Rui Costa e o PT virão em busca de apoio para os seus candidatos. De forma incisiva, Dr. Almeida disse que, como não acredita em suas promessas, primeiro Rui Costa terá que executar as obras e serviços, para depois vir pedir os votos para seus candidatos.
Em outra parte da live, o prefeito de Canavieiras, que é médico, também extrapolou e autoriza técnicos de enfermagem a praticar atos médicos nos distritos e povoados, como clinicar e prescrever medicamentos a pacientes. E o histórico na área da saúde do prefeito não condiz com sua profissão, haja vista que durante sua convenção promoveu a maior aglomeração e muitos dos participantes foram infeccionados com a Covid-19, inclusive um vereador de sua base eleitoral.