O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), visitou na tarde desta sexta-feira, dia 15, às famílias vitimadas pelas fortes chuvas que ocorreram desde a madrugada. A maioria dos atingidos contou com o apoio da Prefeitura que mobilizou equipes de diversas secretarias para socorro e remoção de pessoas, cadastramento e avaliação de áreas de risco de deslizamento de terras e inundações.
O trabalho durante todo o dia foi coordenado pelo prefeito que criou um Gabinete de Crise para acompanhar a situação em toda a cidade. Na visita às áreas afetadas para a elaboração de um circunstanciado relatório para as instâncias estadual e federal da Defesa Civil., ele esteve acompanhado vice-prefeito Enderson Guinho e dos secretários Almir Melo Jr, da Infraestrutura e Urbanismo; Mariana Alcântara, da Segurança e Ordem Pública; Thales Rodrigues Silva, de Transportes e Trânsito; Afonso Dantas, do Departamento de Comunicação e do oficial de Gabinete, José Domingos Filho, e de assessores
Augusto Castro também visitou a Avenida Juracy Magalhães onde uma encosta que estava coberta com lona, voltou a registrar deslizamento de terra. Quando chove há deslizamento de terra o que causa apreensão a famílias que residem na parte alta da Rua Abílio Caetano de Almeida, no Alto Maron. O prefeito fez observações para que novas medidas sejam adotadas pelos técnicos da Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo.
Depois, seguiu para Rua da Ladeirinha e travessas Mercedes, onde há cinco casas em área de risco em um barranco, e Belo Horizonte. O prefeito também esteve nos conjuntos habitacionais Jubiabá e Gabriela, na zona oeste, que sofrem com transbordamento do Riacho Jacaré que encobre a pista de acesso. O problema é recorrente, devendo merecer atenção da construtora das unidades.
A secretária de Segurança e Ordem Pública, Mariana Alcântara, relata que pela manhã ocorreram muitos chamados de vários pontos da cidade com pedidos de apoio e suporte às famílias atingidas. A maioria dos casos foi registrado em áreas onde chuvas ou inundações já tinham deixado desabrigados ou desalojados ano passado, como nos bairros de Fátima, Maria Pinheiro e São Roque, onde casas foram invadidas pelas águas do Riacho Água Branca.
Na Rua das Flores, no Maria Pinheiro, há uma área de risco onde as enxurradas entram pelo fundo das casas e saem pela porta da frente de algumas delas, com danos aos moradores que deverão ser relocados para que fiquem em segurança. Também há área de risco próximo ao local conhecido como Caldeirão. Nestes locais, os problemas são recorrentes na época das chuvas de acordo com o relato de moradores.
As famílias que necessitaram de remoção ou suporte foram encaminhadas para a assistência da Secretaria de Promoção Social e Combate a Pobreza. Além disso, o Gabinete de Crise mobilizou as secretarias de Infraestrutura e Urbanismo, Superintendência de Serviços Públicos; Saúde e Educação, sob a coordenação da Secretaria de Segurança e Ordem Pública, cuja titular Mariana Alcântara recomendou que a população esteja em alerta e, em caso de necessidade, peça ajuda pelo telefone 153.