Desde o primeiro momento em que foi confirmado que o Auxílio Emergencial não teria uma nova prorrogação, grande parte da população bem como da ala política começou a se questionar e pressionar o governo com os possíveis prejuízos a população mais vulnerável, bem como para a economia.
Diante de um novo cenário de incertezas o governo federal decidiu dar uma nova atenção ao Bolsa Família, isso enquanto um novo programa social de distribuição de renda não possa ser criado.
Com um cenário onde nenhuma medida oficial ainda foi tomada, o ministro da Cidadania Onyx Lorenzoni do DEM-RS em entrevista ao programa Direto ao Ponto da Jovem Pan, informou que o novo modelo do Bolsa Família, assim como a medida que libera microcrédito digital produtivo estão finalizados e devem ser lançadas até o fim de janeiro.
Pasta pronta
De acordo com a declaração de Onyx, a pasta com as novas mudanças no Bolsa Família já está pronta, agora a mesma está no aguardo da autorização do presidente Jair Bolsonaro. Onyx em declaração informou que “o presidente deve autorizar que a gente apresente um novo Bolsa. Vai ser o Bolsa Família mesmo, não tem porque mudar, é o programa que as pessoas estão acostumadas”.
“Estamos trabalhando para que o novo Bolsa Família seja lançado no fim deste mês. Eu acho que tudo está caminhando para isso”, disse o ministro na entrevista à Jovem Pan
Seguindo o raciocínio da declaração do ministro à Jovem Pan, como o anúncio do novo programa deve acontecer ainda em janeiro e pensando que já estamos chegando na última semana do mês, tudo indica que ainda essa semana poderemos ter novidades concretas sobre o Bolsa Família.
Novidades
Segundo informações do ministro, a probabilidade é de que o Bolsa Família pague um ticket superior aos R$ 200, além disso a ideia é emancipar as famílias “Vamos dar garantia para as famílias. Se a pessoa se empregou e perdeu o emprego por algum motivo, pode voltar para o programa, sem entrar na fila”, explicou.
“Vamos dar garantia para as famílias. Se a pessoa se empregou e perdeu o emprego por algum motivo, pode voltar para o programa, sem entrar na fila”, concluiu o ministro.
Onyx também declarou que os recursos utilizados serão proveniente do orçamento federal previsto para este ano. “Fizemos caber o novo Bolsa dentro dos R$ 35 bilhões que o orçamento nos reserva para 2021. Nós fizemos tudo que podíamos em 2020, não pedimos um centavo a mais em nenhum programa do Ministério da Cidadania. É um aprofundamento fiscal que não tem espaço para inventar, tem espaço para ser criativo e fazer um programa diferente, mais direcionado”, pontuou.