Logística de distribuição do Estado garante vacina nas nove macrorregiões da Bahia

A vacinação contra a Covid-19 avança na Bahia, que já está aplicando a terceira dose em idosos. O percentual de vacinação completa (1ª e 2ª doses) é de 47,5% em todo o estado. A maior parte das nove macrorregiões tem acompanhado esse número. O Centro-Norte ocupa o primeiro lugar, com 53,9% de pessoas vacinadas. Já o Extremo Sul é a macrorregião com menor percentual de vacinação completa: 39,6%.

De acordo com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), a macrorregião Leste possui o segundo maior percentual, com 49,1% da população vacinada; seguida pelo Sudoeste, com 48,1%; Norte, com 47,3%; Sul, com 46,8%; Oeste, com 46,7%; Centro-Leste, com 46,1%; e Nordeste, com 42,8%.

O Governo do Estado tem trabalhado com uma logística que garante a entrega dos imunizantes em menos de 12 horas, aos 417 municípios baianos. Cada cidade recebe as vacinas de acordo com o número de população, usando como base os dados do IBGE de 2020. Ao receber a quantidade necessária para a sua realidade, o município aplica as doses e informa à Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado, que acompanha, monitora a velocidade de vacinação e a capacidade que o município tem em vacinar. A Sesab divulga as informações detalhadas por cidade e região, assim como a soma de toda a Bahia, em bi.saude.ba.gov.br/vacinacao.

De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, as diferenças no percentual de cobertura vacinal por região não são significativas, uma vez que se aproximam do número de vacinados em toda a Bahia, e podem ser explicadas pelo intervalo entre uma dose e outra. O que deve ser levado em consideração é a especificidade de cada região, além do comportamento e da aceitação da vacina pela população.

“As orientações dadas aos municípios são de que precisam vacinar aos sábados, domingos, feriados, e que é necessário estender o horário de vacinação. Também devem realizar busca ativa dos acamados, idosos, moradores da zona rural, pois isso pode incidir na demora da notificação dos imunizados”, explica a diretora.

Ainda sobre os fatores que interferem no percentual de imunização de cada região, Márcia destaca a responsabilidade de cada individuo de se proteger e proteger o outro. “Há uma responsabilidade dos munícipes em ficar atento ao seu cartão de vacinação para que, após tomar a primeira dose, ele retorne para a realização do ciclo completo de imunização com a segunda dose. Somente assim vamos conseguir bloquear a transmissão do coronavírus, inclusive neste momento de circulação da variante Delta, que tem o poder de transmissão muito maior do que as outras, afinal ela é capaz de transmitir para outras cinco ou seis pessoas”.