sorriso escondido por máscaras, para seguir os protocolos de segurança, predominaram olhares de alegria naquele evento. O palco da sessão solene da Câmara de Vereadores, na noite de quarta-feira (16), foi o Teatro
Municipal Candinha Doria.
Meira (PP), como reconhecimento à atuação tão relevante dos profissionais de saúde – sobretudo neste tão desafiador 2020. “Milito no Sistema Único de Saúde há 21 anos e receber esse título é uma honra, pelo amor que tenho a essa cidade”, definiu.
Igual Diploma foi concedido ao pastor Cleriston Farias Maciel, presidente da Igreja Assembleia de Deus Ministério Internacional. Indicado pelo edil Pastor Francisco (Republicanos), ele tem experiência com valoroso trabalho para recuperação de dependentes químicos.
Reverência entre variados perfis
Representantes das forças de segurança também estiveram entre os homenageados. A ação do Corpo de Bombeiros, tão crucial para salvar vidas, foi referendada na honraria concedida ao seu comandante, Tenente
Coronel Manfredo Santana. Ele recebeu a láurea das mãos do vereador Antônio Cavalcante (Republicanos). O edil também trouxe ao palco, para semelhante homenagem, o Sargento Valdemir Costa de Oliveira, nascido em Ilhéus, que trabalha há 32 anos em Itabuna.
Já Manoel Júnior (PV), dirigiu Títulos de Cidadão Itabunense ao policial militar soteropolitano Capitão Itamar Encarnação, sempre em ascensão na carreira, e ao sergipano professor José Ademaques dos Santos (Max), que
veio para Itabuna na infância e tem um trabalho na décadas na educação, no esporte, além da militância política.
O engenheiro elétrico José Renato da Rocha, nascido em Sergipe, conquistou o Título de Cidadania Itabunense através do vereador Milton Gramacho (Republicanos). Responsável pelo setor de iluminação pública no município, externou a gratidão pelo reconhecimento à carreira sólida que tantos serviços presta à sociedade. Babá Cearesense (PSL), por sua vez, trouxe ao palco para nova cidadania itabunense a empresária Nilcilene de Santana Santos, natural de Jussari, e o fonoaudiólogo carioca Willians Carlos Pereira.
Vereador e vice-prefeito eleito, Enderson Guinho (partido Cidadania) concedeu Cidadania Itabunense a João Mendonça dos Santos, de 73 anos, natural de Sergipe e dono de uma trajetória de conquistas no trabalho. Um dos fundadores do bairro Vila Anália, vive na cidade desde a infância. Começou na labuta como varredor de rua e aposentou-se como encarregado de campo da Prefeitura. O homenageado, que é avô do edil, compartilhou a emoção daquele dia. “Pra mim, é um momento de alegria; um reconhecimento pelo tanto que fiz dentro de Itabuna. Qualquer canto de Itabuna tem alguma coisa que eu fiz como operador de máquinas”, vibrou.
Aprovação total
Morador do bairro São Lourenço, Edvaldo Simões da Silva (“Nido do Verdurão”) foi presenteado pelo edil Nel do Bar (PTC), com o Diploma de Honra Mérito. Também homenageado, o vereador Gidevaldo Lauro (Zico)/PTC,
liderança construída no bairro Fonseca, ganhou o Título de Cidadania Itabunense do colega Beto Dourado (Solidariedade). Na sua vez de homenagear alguém, entregou tal Título ao ex-vereador jequieense Joilson Rosa, experiente em diversas profissões e pastorais pelo benefício da sociedade.
O edil Ronaldo Geraldo (Ronaldão)/PL falou da alegria em reconhecer a trajetória de daqueles que adotaram esta terra para viver. “Itabuna é reconhecida em todo o mundo, pelo cacau, pelas suas divisas”, sintetizou, sobre a acolhida aos novos cidadãos. O presidente da Casa, Ricardo Xavier (Cidadania), ressaltou a relevância de respeitar a tradição desta homenagem anual, apenas adiada para o final do ano, mas realizada mediante todos os protocolos de segurança.
Ele encerrou reiterando para a sociedade ali amplamente representada sobre a sensação de dever cumprido ao ver todas as contas desta legislatura aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. Em nome dos homenageados, o pastor Clériston Maciel expressou o agradecimento do grupo e trouxe conselhos. Exaltou a importância de atentarmos para o valor do ser, e não do ter. “Nesta crise sem precedentes na história da humanidade, Deus dá uma oportunidade de recomeço. Hoje há uma carência de inspirações éticas e morais, mas nosso nome precisa estar gravado na história como quem honrou a vida”, frisou.
Fotos: Antônio Carlos