Itabuna e o comércio que queremos

Há muito tempo os itabunenses se orgulham do seu comércio. A alegria de bater no peito e dizer “somos o maior pólo comercial do sul e extremo sul da Bahia”.

O título de maior polo comercial do sul baiano ainda nos cabe. Temos filhos desta terra cujo espírito empreendedor nunca desanimou. E são muitos os forasteiros (no melhor sentido da palavra) que desejam investir aqui.

Mas até quando faremos jus a esse título?

Nossas feiras livres são horríveis.
O trânsito está longe de ser ordenado.
Poucos são os semáforos que funcionam decentemente. O transporte público é deficiente.

E nossa principal artéria comercial, a Avenida Cinquentenário, símbolo de uma época em nossa cidade era uma potência, hoje está favelizada.

Carros vendem legumes, frutas, requeijão, roupas… Andar pelas calçadas é correr o risco de tropeçar nas lonas com produtos expostos. Encontra-se todo tipo de descaminho, contrabando e até mesmo medicamentos (sabe-se lá a origem).

A situação não é de hoje e não é exclusiva da Av. Cinquentenário. O Calçadão da Rui Barbosa está do mesmo jeito. O comércio nos bairros idem.

O problema vem de pelo menos duas décadas e o atual governo não se movimentou para soluciona-lo.

Enquanto isso, o comércio formal, aquele que gera empregos e paga impostos, vai definhando.

ESSE É O COMÉRCIO QUE QUEREMOS ???

Eduardo Carqueija Júnior
Vice Presidente da Associação Comercial de Itabuna