Enquanto acompanha a evolução da vacinação e a gradativa retomada dos diferentes setores da economia, o Sebrae estruturou um plano de apoio aos pequenos negócios, dividido em três fases. A primeira – que é o momento atual de Isolamento – prevê uma série de ações voltadas a apoiar os pequenos negócios na abertura de novos mercados (digitalização das empresas), melhorar as finanças do negócio e desenvolver ações junto ao Congresso e ao governo para melhoria das políticas públicas.
“No aspecto do Mercado, estamos negociando com o Facebook, iFood, Magazine Luiza e Amazon para impulsionar a participação do Pequenos Negócios nas grandes plataformas digitais de negócios. Quanto à melhoria das finanças das empresas, estamos orientando os empreendedores sobre como renegociar os empréstimos adquiridos via Pronampe no ano passado, assim como efetuar a portabilidade de dívidas e acessarcrédito junto à Caixa, com quem o Sebrae tem parceria para crédito, ou por meio de fintechs, que já oferecem financiamento para esse público. Por fim, depois da aprovação do novo Auxílio Emergencial e da extensão do prazo para pagamento dos tributos do Simples Nacional, estamos trabalhando agora junto ao Congresso e governo pela aprovação do Pronampe permanente, pela renovação das MPsque flexibilizaram as regras trabalhistas e pela renegociação das dívidas tributárias”, comenta Carlos Melles.
Na fase 2, que é o estágio da flexibilização das medidas de isolamento social, o Sebrae vai reforçar a atenção dos pequenos negócios quanto à importância de continuar observando os protocolos de higiene e saúde e vai abrir espaço também para orientar os empreendedores na renegociação de dívidas e empréstimos, bem como a remodelagem das empresas. “Muitos empresários e empresárias vão precisar reformular seus modelos de negócio para continuarem em operação”, diz o presidente do Sebrae.
Por fim, na fase 3, que é o período pós-vacina, o Sebrae vai trabalhar para apoiar os novos negócios que deverão surgir. Além disso, o foco deve voltar para uma questão estrutural da economia brasileira, a partir daa melhoria produtividade das empresas, e para incentivara inteligência de negócios, para que o pequeno empreendedor possa se preparar para um mercado consumidor em constante mudança. “Nossa expectativa é que, no momento em que a população esteja vacinada, muitos empreendedores que fecharam as portas por conta da crise resolvam abrir novas empresas, assim como devem surgir novos empresários, movidos pelas oportunidades que serão criadas nesse novo momento da sociedade e da economia”, avalia Carlos Melles.