No dia 12 de maio se comemora, em Itabuna, o Dia Municipal de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia. Para familiares e pacientes que sofrem com a fibromialgia a conscientização pode ajudá-los a superar as dificuldades enfrentadas com esta doença que muitas vezes é mal entendida.
A presidente da Associação dos Fibromiálgicos de Itabuna e Região (AFIR), Sônia Helena Amorim, relata que esta é uma síndrome crônica que apresenta dores musculares e nas articulações, além de cansaço, ansiedade e até depressão. “São sintomas que podem durar anos ou mesmo a vida inteira. A fibromialgia não tem cura, apenas tratamento para aliviar os sintomas”, explica.
Ela conta que os medicamentos e a redução do estresse podem ajudar no controle dos sintomas, mas os pacientes sofrem muito até chegar ao diagnóstico definitivo. “Por todo o corpo, existem 18 pontos dolorosos. O médico especialista da área ou mesmo um reumatologista ou neurologista podem fazer esse diagnóstico com precisão”, ensina.
Síndrome caracterizada principalmente por dor crônica e generalizada no corpo que dura pelo menos três meses, a fibromialgia causa desconfortos que podem surgir sem motivo aparente, ou serem uma reação exagerada a algum acontecimento. Outros sintomas importantes são: fadiga, sono não restaurador e distúrbios cognitivos como esquecimento, falta de atenção e dificuldade de concentração.
O Dia Municipal de Conscientização e Enfrentamento à Fibromialgia foi instituído através de uma iniciativa do então vereador Júnior Brandão, responsável pela aprovação da Lei Municipal nº 2.485 na Câmara de Vereadores ano passado.
No mesmo ano foi criada a AFIR, que atualmente conta com cerca de 60 associados e tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos portadores de fibromialgia. Entre as ações, a luta pelo reconhecimento da doença como incapacitante, para que os pacientes tenham acesso a tratamentos farmacológicos bem como terapias integrativas e acompanhamento psicológico e de suas doenças decorrentes.