A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), uma organização humanitária mundial da Igreja Adventista do 7º Dia, está atendendo às comunidades de afetadas pelas fortes chuvas e enchente do Rio Cachoeira, que ocorreram no último mês de dezembro. Como apoio da Prefeitura de Itabuna e da Emasa.
A instituição cristã está prestando serviços de lavagem e distribuição de roupas, fornecendo 300 almoços por dia e água potável, além de atendimento psicológico. Neste domingo, foram beneficiados os desabrigados dos bairros Nova Mangabinha, Bananeira, Lomanto e Nova Itabuna, contando com a participação de jovens e adultos do Calebe e Casa de Lió, no estacionamento da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settran) até segunda-feira.
Moradora da Bananeira, dona Eliete Teixeira contou que perdeu tudo com as enchentes, mas ficou muito contente com o atendimento da ADRA. “Achei excelente, trouxe parte das roupas de casa que a gente conseguiu salvar, apesar de que a gente perdeu tudo. A casa está toda rachada, não tem como morar mais lá. Mas, graças a Deus a gente se mantém vivos”, afirmou.
O trabalho da ADRA é desenvolvido pelo projeto Casa de Lió, que atua na cidade há sete anos e conta com o apoio da Secretaria de Promoção Social e Combata à Pobreza (Semps). Uma carreta de 45 metros, dividida em compartimentos com uma lavanderia, uma cozinha semi-industrial e sala de atendimento está prestando nestes dias os serviços humanitários às comunidades
As famílias atingidas pelas cheias dos bairros Núcleo Habitacional da Ceplac, Gogó da Ema e Sarinha Alcântara serão atendidos nos dias 21, 22 e 23. A carreta vai estacionar na entrada do Núcleo Habitaciona da Ceplac, na Avenida Manoel Chaves. Já os moradores do Urbis IV, contarão com os serviços humanitários dias 24, 25 e 26, na praça do bairro.
Segundo a coordenadora do projeto Casa de Lió, Carla Pitta, a carreta segue roteiro preestabelecido. “Ela faz o atendimento onde a ADRA e a Casa de Lió, já passaram fazendo o trabalho social, como distribuição de cestas básicas”, informa. Segundo ela, a lavandeira da carreta lava roupas pesadas e leves, até mesmo aquelas carregadas de lama.
Uma equipe de monitores faz o trabalho de triagem das pessoas e a identificação das peças de roupa de cada família. “Depois disso, as roupas passam pelas máquinas de lavar e secar. Enquanto isso, monitores também fazem a triagem para a alimentação e o atendimento psicológico”, diz Pitta.
“Ela justifica a consulta com psicólogos como uma forma de amenizar a carga emocional e o estresse por que passaram essas pessoas e famílias”, diz a coordenadora da Casa de Lió em Itabuna. Depois do trabalho em Itabuna, a carreta da ADRA, atenderá a população do Salobrinho, em Ilhéus. Pela programação, seguirá para atender as vítimas das enchentes em Minas Gerais.