Centro de Diálise da Santa Casa de Itabuna é o mais moderno da Bahia 

Com o início da operação de 52 novas máquinas para diálise nesta semana, a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI) passa a ter o mais moderno Centro de Diálise da Bahia. Os novos equipamentos foram adquiridos com recursos da instituição e oferecem vários diferenciais tecnológicos e de qualidade ao usuário, como um sistema que possibilita a configuração de acordo com o perfil e a necessidade de cada paciente.

O coordenador do Serviço de Nefrologia da SCMI, Rodolfo Silva Nascimento, destaca que, com a substituição das máquinas antigas e ampliação do número de equipamentos, os pacientes vão esperar menos tempo para entrar no programa de terapia de substituição de renal, evitando assim, a internação prolongada ou piora do quadro clínico.

Já o provedor da SCMI, Francisco Valdece, afirma que aquisição dos equipamentos era um sonho antigo e que agora se concretizou. “Resultado de muito empenho e negociação, sobretudo porque enfrentamos um momento de poucos recursos financeiros”, conta.

Ampliação do atendimento 

Os novos equipamentos, informa o provedor, não impactarão somente na qualidade de atendimento para o paciente, mas também possibilitam um aumento na oferta de serviços. “Porque teremos mais máquinas disponíveis e funcionando por mais tempo”, explica.

De acordo com o diretor administrativo da Santa Casa, Wagner Alves, além da aquisição das máquinas novas, foram feitos investimentos na estrutura física do Centro de Diálise, que funciona anexo ao Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna. “Estamos trabalhando para proporcionar ainda mais conforto para os pacientes e colaboradores da instituição”, relata.

Diálise

A diálise não trata a doença renal, mas substitui a função dos rins ao filtrar o sangue para retirar líquidos e toxinas como a uréia e a creatinina. Na hemodiálise essa filtragem é feita através de uma máquina na qual o sangue passa por um filtro e retorna ao paciente com uma quantidade menor de impurezas. E na diálise peritoneal, outro tipo de equipamento faz uma infusão e drena uma solução específica diretamente no abdome do paciente. Esse procedimento é realizado sem contato direto com o sangue. Uma sessão de diálise tem duração média de 4 horas, três vezes por semana – caso não haja intercorrências que são normais para os pacientes renais crônicos.