Publicação voltada para crianças será lançada na próxima quinta-feira (8)
Resgatar tradições e colaborar para o reconhecimento da capoeira, sua valorização e preservação. Este é o objetivo das atividades educativas reunidas na cartilha digital “Brincadeira de Capoeira”, voltada para crianças de 4 a 11 anos. A publicação, que pode ser baixada gratuitamente, será lançada na próxima quinta-feira (8) a partir das 18 horas. A ideia original de lançamento presencial teve que ser adaptada, devido às limitações impostas pela pandemia de covid-19, para evitar aglomerações. Por isso, a novidade será apresentada ao público pelo Instagram (perfil @mare_cheia_producoes).
Fruto de um projeto de educação patrimonial da Maré Cheia Produções Criativas e Sustentáveis em parceria com a Colecult, a publicação facilita a compreensão sócio-histórica das referências culturais do universo da capoeira. A cartilha que em 2017 foi impressa e distribuída a estudantes das escolas públicas da Bahia ganhou adaptação para o mundo digital e a partir desta semana estará acessível ao público em geral através do site marecheiaproducoes.com.br. As atividades lúdicas que integram “Brincadeira de Capoeira” estimulam o raciocínio, a criatividade e a imaginação, contribuindo para a difusão e preservação da memória sócio-cultural da capoeira.
Segundo a idealizadora do projeto e uma das autoras da publicação, Franciane Simplício, mais conhecida como a professora Bisonha do grupo de capoeira Gangara, a cartilha é embalada na magia da combinação de arte e luta camuflada de dança, que tanto contribui para a construção da identidade cultural de um povo. “Trata-se de uma ferramenta de educação que tem o poder de levar o público infantil a valorizar e preservar essa manifestação cultural única”, frisou a mestre em educação. Além de Franciane Simplício, a socióloga Dayse Cerqueira, idealizadora da Colecult, conhecida no universo da capoeira como a Instrutora Formiga, é co-autora da publicação.
No encontro virtual de lançamento no próximo dia 8, estão confirmadas as participações da pedagoga e historiadora Magnair Barbosa e da professora Índia, do grupo de capoeira São Bento. O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitárias – CCPI (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.