Por Fernanda Oliveira
Que a pandemia disparou novamente o índice de contaminação isso é fato, mas que deixa a famosa “pulga atrás da orelha” é como o Brasil que se manteve num platô por mais tempo que o previsto, mal saiu dele e já pegando a segunda onda? Essa é uma onda que qualquer surfista dispensaria, mas o Brasil tá remando com força total, e pior, sem estrutura para vacinar a população. Quando se fala em estrutura quer dizer que não tem insumos suficientes como agulhas e seringas, equipamento de ponta para manter a vacina refrigerada, luvas e máscaras que mal tem nos hospitais, imagina nos postos de saúde que receberão milhares de pessoas aflitas pela agulhada mágica.
O Estado da Bahia essa semana correu para a compra de insumos, e está licitando super refrigeradores que algumas marcas exigem. O Brasil sempre foi referência no quesito de vacinação, mas não se sabe o que vem acontecendo que até nisso estamos perdendo credibilidade. Lembrando que as férias de verão estão se aproximando, muitos estrangeiros querem vir curtir nossas praias já que o Governo Federal não proibiu os voos internacionais, mesmo outros governos proibindo a chegada de brasileiros em seu país.
Dados atualizados
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.876 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +1,1%) e 4.066 recuperados (+1,0%). Dos 436.662 casos confirmados desde o início da pandemia, 416.121 já são considerados recuperados,12.010 encontram-se ativos.
Os casos confirmados ocorreram em 417 municípios baianos, com maior proporção em Salvador (23,69%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100.000 habitantes foram Ibirataia (9.711,34), Aiquara (7.107,51), Itabuna (7.105,24), Conceição do Coité (7.043,78), Madre de Deus.