Mutirão de Combate à Dengue começa pelo Bairro Sarinha Alcântara neste ano

A Prefeitura de Itabuna, por meio da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde começa pelo Bairro Sarinha Alcântara, nesta sexta-feira, dia 26, das 8 às 13 horas, o Mutirão de Combate à Dengue. O objetivo é reduzir os índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses como dengue, zika e chikungunya.

De acordo com o gerente da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Émerson Oliveira, responsável pela coordenação da ação, Itabuna já está registrando casos de dengue e, por esse motivo, serão iniciados mutirões em toda a cidade. “Vamos começar pela região do Sarinha, porque os primeiros casos surgiram nessa região, quando se enfrentou a epidemia de dengue chikungunya e zika vírus, em 2016”, explica.

O Mutirão de Combate à Dengue para a realização de atividade educativa e de ações de limpeza, recolhimento de materiais inservíveis, como pneus, garrafas, vasilhames PET, etc., contará com o envolvimento de equipes da Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Atenção Básica, Agentes de Endemias e Agentes Comunitários de Saúde; Secretaria de Infraestrutura e Urbanismo e da Biosanear, empresa responsável pela coleta domiciliar de lixo.

Émerson Oliveira explica que em razão da pandemia do novo coronavírus, as visitas domiciliares dos Agentes Comunitários de Saúde estão suspensas por decisão do Ministério da Saúde. “Por conta disto, medidas alternativas estão sendo adotadas na tentativa de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti”, informa.

Dentre estas as ações estão a limpeza de terrenos baldios, recolhimento todo material jogado nestes locais e em quintais que sirvam de depósitos da água da chuva; bloqueios de transmissão, com aplicação de inseticida pelo tradicional fumacê, através de bombas costais (trabalho manual) e perifocal (motorizado), além de promover o trabalho educativo e de orientação da população.

“Adotamos essas medidas preconizadas, mas estamos aguardando novas orientações do Ministério da Saúde sobre o que mais se poderá fazer para substituir as visitas domiciliares dos agentes”, finaliza Emerson Oliveira.