Novos testes rápidos para o Brasil são feitos por empresa da China e serão voltados para profissionais de saúde

Secretário explicou que a ideia é liberar para o trabalho os profissionais que tenham sido afastados por sintomas de gripe e que deem negativo para o coronavírus. Brasil tem 25 mortes pela Covid-19 até este domingo (22).

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira, deu mais detalhes neste domingo (22) sobre os novos testes rápidos para coronavírus que chegarão nas próximas semanas ao Brasil.

Oliveira reafirmou o que disse no sábado (21): que os profissionais de saúde terão prioridade nesses testes, que dão os resultado em minutos.

O objetivo é verificar quais desses profissionais que tenham apresentado algum sintoma foram contaminados pelo coronavírus e quais podem retornar ao trabalho.

Ele afirmou que os novos testes são produzidos por uma empresa chinesa e são aprovados por agências reguladoras da China e pela Comissão Europeia, mas ainda não são validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Por isso, nós temos o uso para o teste rápido muito limitado”, explicou Oliveira. “Ele é um teste para vigilância epidemiológica.”

Os kits, segundo o secretário, serão doados pela Vale.

Oliveira disse ainda que o governo se prepara para aumentar os testes do tipo PCR, que permitam diagnóstico clínico e em tempo real e sejam realizados por máquinas, preferencialmente sem a necessidade de interação humana, para evitar manipulação de material.

A intenção, segundo Oliveira, é aumentar o número de testes desse tipo para quando a epidemia chegar ao auge no Brasil, “pensando numa escala de 30 mil a 50 mil exames por dia”.

O Brasil tem 1.546 casos confirmados de novo coronavírus e 25 mortes até este domingo, diz o balanço federal.

Foram relatados 418 casos a mais em relação ao balanço anterior, de sábado, um aumento de 37%. E 7 mortes foram contabilizadas nas últimas 24 horas.

Todas elas aconteceram em São Paulo, que agora soma 22 mortes. E também é o local com maior número de casos, com 631 – até sábado eram 459.

A taxa de letalidade da doença continua a mesma de sábado: 1,6%, segundo o governo federal.

Por G1