Comissão da Saúde da Câmara de Vereadores de Itabuna não tem quórum suficiente

Dois dos seis vereadores que compõem a Comissão de Saúde da Câmara de Itabuna provocaram, na tarde desta sexta-feira (12), uma discussão a partir das declarações polêmicas dadas pelo ex-secretário Uildson Nascimento um dia após deixar o cargo. Participaram da reunião extraordinária o presidente da citata Comissão, Enderson Guinho (Cidadania), junto com Babá Cearense (PSL), acompanhados dos edis Jairo Araújo (PCdoB) e Charliane Sousa (MDB), vice-presidente da Casa.

Pelo visto, o tema da saúde em Itabuna tão abordado atualmente devido a pandemia do novo coronavírus não interessa aos parlamentares, afinal, apenas 02 vereadores da própria comissão estiveram presentes e a reunião teve que ser remarcada para próxima segunda (15). Por falta de problemas e irregularidades é que não é.

Nascimento contabilizava R$ 33.137.135,00 no caixa da pasta na última convocação da Câmara, dia 08 de junho (relembre clicando no link: https://cmvitabuna.ba.gov.br/portal/novamente-vereadores-convocam-secretario-para-saber-sobre-recursos-contra-coronavirus-em-itabuna/). Já em entrevista a um programa de rádio na quinta-feira (11), declarou que há R$ 64 milhões nos cofres da Saúde.

Ainda naquele encontro remoto, os vereadores demonstraram a importância de o assunto ser retomado na próxima segunda-feira (15), quando haverá reunião das Comissões Técnicas. Entre os encaminhamentos já sugeridos para quando houver quórum, a convocação do presidente da FASI (Fundação de Atenção à Saúde de Itabuna) – entidade gestora do Hospital de Base –, Roberto Pacheco. O intuito é verificar se procede a já rebatida acusação do ex-secretário sobre o não funcionamento dos 15 respiradores enviados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Vale lembrar que o Legislativo itabunense já convocou o ex-representante da saúde em oportunidades anteriores neste ano, de modo a informar sobre qual o plano do município para enfrentamento ao coronavírus. Também já foram convocados, com acompanhamento de conselhos e sindicatos, representantes da assistência social e do comércio. Além disso, está em atuação na Casa uma Comissão Especial de Estudos (CEE) para verificar os gastos públicos na pandemia.