Em abril, armazenamentos foram de 66,5% no Sudeste/Centro-Oeste, 67,1% no Sul, 96,1% no Nordeste e 99,0% no Norte
As flexibilizações nas restrições hidráulicas e o monitoramento das vazões defluentes que resultaram em menos água saindo dos reservatórios, associados ao uso de geração termelétrica foram fundamentais para que os resultados atuais fossem alcançados. Sendo assim, num cenário, cujo período de avaliação vai até novembro de 2022, as projeções apontam para o pleno atendimento energético sem que haja a necessidade de uso da reserva operativa, durante todo o ciclo analisado.
O ONS registrou que, em abril de 2022, houve a continuidade das chuvas verificadas no Sul, o que resultou em maiores afluências na região, refletindo positivamente na quantidade de água estocada. Nos demais locais, a precipitação foi predominantemente abaixo da média histórica (MLT), com a ocorrência de pouca chuva nas bacias do Sudeste/Centro-Oeste.
A melhoria das condições na região Sul, aliada às estratégias adotadas na gestão da crise hídrica, também se refletiu no SIN, e o período úmido terminou com os maiores armazenamentos equivalentes nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte verificados nos últimos anos. Foram alcançados ao final de abril, armazenamentos equivalentes a 66,5% no Sudeste/Centro-Oeste, 67,1% no Sul, 96,1% no Nordeste e 99,0% no Norte. Já a previsão para o fim de maio nesses subsistemas é de 69,0%, 84,6%, 94,0% e 99,6%, respectivamente.
Vale destacar que, apesar da melhora na condição hidroenergética do SIN, é fundamental a manutenção das ações para contribuir com a recuperação dos principais reservatórios. Por isso, os estudos apresentados indicam que algumas das flexibilizações hidráulicas implementadas no decorrer de 2021 e 2022 devem ser mantidas com o objetivo de gradualmente manter a elevação dos níveis de água. Bahia.Ba.
Fotos: Carlos José de Sousa/Chesf