A presença de fisioterapeuta para acompanhar grávidas no período de pré-parto, parto e pós-parto está prestes a virar realidade em clínicas e hospitais nas redes pública e privada de Itabuna. É o que prevê o projeto 57/2021, assinado pelo vereador Israel Cardoso (Agir) e já apreciado pelas Comissões Técnicas da Câmara.
Na reunião de terça-feira (7), foram aprovados relatórios elaborados por Pastor Francisco Edes/Republicanos (Comissão de Legislação) e Wilma de Oliveira/PCdoB (na Comissão da Mulher), que também acolheu sugestões enviadas por Francisco Gomes (PSD). Em caso de aprovação, a lei tornará obrigatório que seja aceito o acompanhamento do fisioterapeuta, sempre que solicitado. Mas o custo ficará sob responsabilidade da parturiente.
“O projeto contribui para melhor assistência às mulheres nas maternidades; os profissionais de fisioterapia podem reduzir o desconforto causado pela gestação, diminuir os riscos à saúde da mulher, além de possibilitar a redução do tempo no trabalho de parto e até do número de cesarianas. Sem falar na redução de infecções hospitalares e outras doenças contraídas naquele ambiente, argumentou Pastor Francisco.
Israel Cardoso explica que foi procurado por fisioterapeutas do município e dali surgiu a ideia desta propositura. “Ouvindo os anseios deles e também de algumas mães que relatam a importância do fisioterapeuta no período de parto, tomamos a iniciativa de provocar uma lei aqui no município, dando maior segurança a elas”, afirmou o edil, após acompanhar a reunião.