As Olimpíadas têm o poder de aumentar o interesse pelo esporte entre crianças e jovens. A avaliação é da coordenadora do Núcleo de Atividades Complementares (NAC) do Colégio Marista Asa Sul, Liliane Falcomer. “Eu percebo que nesse período do maior evento esportivo do mundo, aumenta muito a procura dos alunos principalmente por atividades diferenciadas como ginástica artística, rítmica e por lutas como judô e caratê”, enumera.
Hoje, quando o olhar do mundo se volta para Tóquio, no Japão, a professora, que há 15 anos atua com gestão esportiva, aproveita o momento para incentivar ainda mais a prática de esportes pelas crianças e jovens. “A escola tem esse papel de criar a cultura da prática esportiva entre os alunos e, quem sabe, descobrir talentos entre eles”.
E não apenas a prática esportiva, mas o conhecimento teórico. Disciplinas como Português e História do colégio também abordam as Olimpíadas em salas de aulas. “É o momento em que devemos conhecer o assunto de forma transversal escrevendo redações, conhecendo mais sobre os esportes e assim despertar o interesse pela prática”, avalia.
Historicamente, o Brasil foi exclusivamente o país do futebol. Depois o esporte começou a dividir as atenções do público com o vôlei, com a conquista da primeira medalha de prata pela seleção masculina, em 1984, em Los Angeles. Desde então, o país não parou mais de se destacar em outras modalidades esportivas. Nessas Olimpíadas, tem brasileiro inclusive se despontando em esportes estreantes no evento como a jovem de 13 anos, Rayssa Leal, medalha de prata no skate. “Só com muito estímulo da escola e da família levaremos cada vez mais atletas paras as próximas Olimpíadas”, conclui a coordenadora.