Caiu para 6,8% o índice de infestação predial do Aedes aegypti em Itabuna de acordo com o resultado do segundo Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2021 executado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. Os trabalhos de campo com visitas domiciliares em toda a cidade foram realizados de 14 a 18 deste mês.
O índice de infestação do mosquito causador de arboviroses como dengue, chykungunya e zika vírus é dois pontos percentuais, menor que o registrado no último LIRAa realizado em abril que apresentou média predial de 8.8% na cidade. O resultado do novo levantamento demonstra o acerto das ações desenvolvidas pela Vigilância Epidemiológica como atividades de conscientização da população, fumacê, tratamento e bloqueio focal com aplicação de inseticidas e larvicidas em locais específicos e visitas domiciliares em bairros.
Mesmo com a aceitação da comunidade, ainda há resistência de algumas pessoas em receber os Agente de Combate à Endemias (ACEs) como afirma a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maristella Antunes. Ela ressalta que todos os 171 servidores foram testados contra Covid-19 antes de irem à coleta de dados no campo para manter a segurança das famílias.
“Conseguimos diminuir o percentual de infestação, mas ainda há alguns bairros com índices acima do recomendado. São nestas localidades que mais precisamos contar com a conscientização da população na recepção dos agentes. A cooperação de todos é fundamental para que consigamos reduzir ainda mais os percentuais de focos do mosquito”, enfatiza.
Os bairros com maiores índices de infestação do mosquito foram Santa Inês (21,27%), Daniel Gomes (21,05%), Corbiniano Freire (18,75%), Novo Horizonte (18,03%), Conceição (17,17%), Sarinha Alcântara (16,43%), Jardim Primavera (15,62%), Jorge Amado (14,89%), Urbis IV (14,28%) e Monte Cristo (13,43%).
Houve também bairros que estavam com até 29% de infestação predial e que os Agentes de Combate às Endemias conseguiram praticamente zerar o percentual por meio das ações preventivas, estratégias e planejamentos, a exemplo dos bairros Santa Clara e Santa Catarina.
Maristella Antunes afirma ainda que as ações de campo serão intensificadas nos bairros com maiores percentuais nesta semana. Por isso, pediu o empenho, a cooperação e conscientização dos moradores: “Além das ações da vigilância, é essencial que a população também contribua com a prevenção. Por exemplo, não deixando caixas d’água ou recipientes como tonéis e baldes descobertos, e água parada em calhas e vasos de planta, etc.” exemplifica.
Atualmente, Itabuna tem cerca de 134 mil imóveis. E, para que maior parte desses locais esteja protegida, é necessária mais participação da comunidade, desde as pequenas ações até o acolhimento dos Agentes de Combate à Endemias. A Divisão de Vigilância Epidemiológica mantém o Disque-Denúncia (73) 3612-8324, onde também podem ser esclarecidas dúvidas e pedidas informações.
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