A cafeicultura baiana deverá ocupar cerca de 112,8 mil hectares, devendo colher 3,9 milhões de sacas de café beneficiado – uma redução de 0,8% em relação à safra anterior. As operações de colheita já começaram e se estenderão até outubro de 2021. Os dados são do 2° Levantamento da Safra 2021 de Café, publicado na terça-feira (25) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o estudo, serão 11,3 mil hectares para lavouras em formação e 101,5 mil hectares para área em produção.
No estado há o cultivo tanto do café conilon quanto do café arábica. De maneira geral, as condições climáticas estão oscilantes entre as regiões produtoras: a região do Atlântico, a do Planalto e a do Cerrado baiano.
O boletim completo, com o panorama do café na Bahia e em todo o Brasil, está disponível no site da Conab.
De acordo com o cafeicultor Edimar Margotto, que produz café conillon no sul da Bahia, este ano há uma expectativa de quebra de safra da ordem de 30% no café conillon, que é a variedade produzida até 300 m de altitude, ou seja produzido no sul e extremo-sul da Bahia, norte do Espírito Santo e Rondônia.